sábado, 30 de outubro de 2010

A Providência de Deus


Foi um Grupo de Oração cheio de Unção e Bênçãos.
O Povo cantou e Orou com muita fé, com desprendimento.
A entrega foi total. Depois de Orarmos pedindo a Graça e a Força do Espírito Santo
Foi o Momento de nos alimentarmos da Santa Palavra.
O Pregador, um irmão de Itaquaquecetuba, muito ungido, pregou com destemor e autoridade.
Deus o movia e de sua boca saiam palavras de Vida e Salvação.
Ao termino todos glorificavam e aplaudiam ao Senhor. Foi uma benção.
Depois da oração final os irmãos voltaram à suas casas, repletos do Espírito Santo.
Estavam apenas algumas irmãs inda sentadas nos bancos conversando.
Eu e outros servos estávamos desmontando os microfones, bateria, instrumentos e fios para, depois de guardá-los podermos ir embora. O Pregador já havia ido também.
Falávamos da benção que havia acontecido naquela noite quando vi o pregador entrando, então pensei: “Será que ele esqueceu algo?”
Ele se aproximou de mim e quase ao ouvido me falou que não tinha dinheiro para ir embora.
Eu também não tinha para mim e ele...rsrsrs.
Naquele momento pensei que não tínhamos o hábito de ajudar com a passagem ou o combustível aos pregadores que vinham em nosso Grupo de Oração e a partir daquele dia isso mudou. Mas naquele momento as ofertas já haviam sido levadas e eu não tinha autorização para usá-las.
Olhei aquele grupinho de irmãs sentadas e me aproximei, meio tímido e envergonhado perguntei se uma delas teria dez reais para colaborar com o transporte do pregador, pois naquele momento eu estava desprovido de verba.
Uma das irmãs abriu a bolsa e sacou sessenta reais, disse que era tudo o que tinha, eu disse que não precisava tudo aquilo, que dez reais já dariam. Mas ele insistiu e entregou o dinheiro na mão do Pregador. Agradecido ele foi embora.
No outro dia, por volta das dezoito horas, essa irmã me ligou; disse-me que tinha em sua conta no banco um saldo negativo de seiscentos reais e ao verificar seu extrato haviam seiscentos reais em sua conta, só que positivo. Sem compreender o que estava acontecendo foi ao banco. Diante de seu gerente ficou surpresa ao ser informada que fora contemplada com um premio de capitalização em dinheiro, no valor de Um mil e duzentos reais. Esse valor saldou sua divida de seiscentos reais e lhe concedeu um crédito de mais seiscentos.
Deus multiplicou por vinte o que ela deu ao Pregador. Quem contribui com a evangelização, tem mérito de Pregador e quem dá sem medida, recebe sem medida.
Vejo as pessoas ofertarem na Igreja: Um, dois Reais, quando muito cinco reais. É raro ver alguém dar dez reais. Os dízimos então... Vinte reais... Será que essa pessoa ganha só duzentos reais por mês?
Gastamos com supérfluos muito mais. Perdemos dinheiro com coisas inúteis, mas na Igreja, damos o que não nos faz falta, o que sobra, o que não nos faz diferença.
Leia A Palavra de Deus:
Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
e disse: Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros
Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento. (Lc 21, 1-4)

Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter.
E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.
Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (Mt 25, 29-33)

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