sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um caso de conversão do Judaísmo ao Cristianismo.


Sabemos que os Judeus são o povo da primeira aliança, da aliança de Moisés.
Que a Terra prometida foi destina aos seus pais no deserto. E este povo foi o povo que Deus escolheu e separou para si. Tudo o que lemos no antigo testamento e em parte do novo foi realizado por Deus para este povo. O Messias foi prometido também, não para nós, mas para este povo. Eles eram o povo de Deus e nós todos os demais no mundo éramos os pagãos e estávamos fora da aliança de Deus. A este povo foi confiado os Dez Mandamentos e toda a lei de Deus através de Moisés. Deus mandava-lhes profetas que admoestavam o povo a observar e viver em tudo os preceitos divinos.
No tempo de Jesus, os Israelitas, conhecidos como Judeus ou Hebreus, viviam em um pequeno pais na Palestina, conhecido pelos Judeus como Canaã ou terra santa como chamavam os cristãos. Não tinha mais que vinte e cinco mil quilômetros quadrado, pouco maior que o estado de Sergipe, no nordeste do Brasil.
Este povo descendia de Abraão, o Patriarca.
Mais ou menos sessenta e cinco anos antes do nascimento de Jesus, a Palestina foi conquistada por Roma e governada, sob supervisão de Roma, pelo impiedoso Herodes.
Herodes mandou que se respeitassem as tradições e costume do povo e até mandou reconstruir o templo de Jerusalém, mas cobrava altos impostos para o Imperador de Roma. Usufruía de parte das arrecadações e construía palácios para si, vivendo no luxo e na riqueza enquanto o povo vivia em absoluta miséria. Por isso era odiado pelos hebreus.
Houve quatro Heródes: Herodes, o Grande, chefe da estirpe, e seus três filhos:
Herodes Antipas, governador da província da Galiléia e Peréia. Foi ele quem determinou que fosse degolado João Batista e tomou parte indireta no julgamento de Jesus;
Herodes Agripa, que mandou prender Pedro e, Herodes Felipe, governador da Ituréia.
Herodes, o Grande, conhecia as Escrituras e sabia do valor das profecias. Assim, tinha medo daquela que veio a se realizar - o nascimento do Messias, Salvador da Humanidade.
O povo, mais que nunca, clamava pelo Messias, que deveria vir estabelecer o Reino de Deus para o seu povo. Isso os livraria das tiranias “herodianas” / romanas.
Quando Jesus nasceu, Herodes soube de uma profecia que anunciava o Messias:

“Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado”. (Miquéias 5,1)

Imaginando que o Messias viera para destroná-lo e ser o rei dos judeus, mandou vasculhar o país inteiro à procura do recém-nascido. Por não encontrá-Lo, determinou que fossem mortas todas as crianças com menos de dois anos, da cidade de Belém. Esperava que entre elas estivesse sua pequena vítima- Jesus.

Quando Jesus veio a exercer seu ministério entre o seu povo, estes estavam ávidos de justiça e esperançosos de que O Messias viesse para salvá-los.
Jesus se apresenta como o Messias. Creio que o povo que o escutava no momento que revelou que era o Messias, olharam-se por um momento, perguntaram-se se não era o filho do carpinteiro e em seguida deram altas gargalhadas, dizendo que em tempos tão difíceis era bom ouvir algumas piadas para esquecerem de seus sofrimentos um pouco.
Jesus foi visto pelos Judeus como um profeta, mas não como O MESSIAS.
Como poderia um carpinteiro acompanhado de pescadores libertá-los do poder de Roma?



Quando foi crucificado, grande numero dos Judeus que já o seguiam desistiu dele e sepultou com Ele os seus sonhos e suas esperanças. Alguns poucos convertidos continuaram com os apóstolos, mas todos, inclusive os apóstolos estavam desapontados com os últimos acontecimentos.
Depois que Jesus lhes apareceu e receberam O Espírito Santo em Pentecostes, continuaram a ensinar, pregar a Palavra e batizar muitos Judeus que se convertiam ao Cristianismo. Mas Jesus apareceu a Paulo na prisão e o mandou pregar ao pagão (Nós) e ir a Roma, onde o povo era politeísta.
Então o povo judeu não aceitou Jesus como Messias por ele não ser um general com tropas e exércitos, não usar armas para combater os romanos e não libertar senão suas mentes e seus corações do domínio romano.
Você acha que os judeus decepcionaram a Jesus por não o aceitarem?
Acha que frustraram os Planos de Deus para eles próprios, sendo eles o povo escolhido?
Claro que não! Lembra-se? Nós nunca decepcionamos a Deus, porque Ele está sempre a nossa frente. Deus tinha seus planos desde sempre e era o tempo de os pagãos receberem a graça de conhecê-lO também. Graças a Deus.
Depois de toda essa explicação, quero partilhar o fruto de uma pregação que fiz em um seminário de vida onde fui convidado a pregar.
Preguei basicamente o que você leu aqui, mas no final uma irmã veio me contar que justamente naquele dia ela havia levado um casal de amigos ao grupo e que estes eram judeus. Fiquei constrangido e envergonhado na hora, mas eles creram e seus corações se converteram a Cristo Jesus.

Oremos: Obrigado Senhor por nos ter escolhido e aberto as portas do seu Coração a nós, nos permitindo sentar a mesa do banquete que preparastes ao teu povo escolhido, nós que agora fazemos parte desse povo que chamastes de Povo Santo.
Amém

Paz & Bênçãos a todos

2 comentários:

Unknown disse...

A SUA EXPLICAÇÃO FOI MARAVILHOSA, ESCLARECEDORA E PRINCIPALMENTE : FORTALECEDORA.

MaryzéSilva disse...

MARAVILHOSO!
A PALAVRA DO SENHOR...É A NOSSA FORTALEZA!

DEUS TE ABENÇOE!